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Atividades na Quarentena – A culpa é do vírus?

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Luiz Henrique Maranzati Garcia (1º ano do Ensino Médio)

 No final do ano passado, iniciava-se a pandemia do coronavírus – ou Covid-19. Atualmente, existem mais de 40.270.000 pessoas contaminadas no mundo, sendo mais de 1.116.000 mortos. Só no Brasil, existem mais de 5.250.700 casos e 154.100 mortos.

Muitas fake news foram publicadas sobre esse vírus, além disso, o presidente Jair Bolsonaro tem dito frases como: “Todos nós iremos morrer um dia”; “E daí?”; “Quer que eu faça o quê?”; “Vírus superdimensionado”; “Não podemos entrar numa neurose”, entre outras. O que se pode ver é que isso tudo está acontecendo por irresponsabilidade tanto de alguns cidadãos brasileiros quanto do presidente.

Além disso, o importante não é a discussão sobre a origem do vírus, mas sim que pessoas estão morrendo. Discussões relacionadas a um “vírus de laboratório” não são relevantes para o momento. Pessoas morrem infectadas ao redor do mundo.

Acredita-se que o Brasil possui uma parcela da população muito leiga. Percebe-se que a falta de informação é abismal. Uma pessoa sem fontes, sem documentos e sem informações compartilha informações falsas, sem base nenhuma. Mas afinal, o que queremos? Será que queremos salvar vidas ou a economia? Há prioridades. Certa vez, foi dito que uma vida, às vezes, vale o preço de um celular. Infelizmente, o discurso tem tomado um tom de realidade para alguns. Será que é isso o que pensamos para a sociedade? Pense: a economia pode ser recuperada, mas vidas não.

O que falta hoje é o amor ao próximo. Se as pessoas se colocassem no lugar dos outros o mundo seria diferente. Se uma mãe perdesse seu filho ou seu pai por causa do vírus, com certeza não seria favorável à abertura do comércio. Por esses dias, fui à padaria e vi todos de máscara, inclusive eu, e pensei: “Meu Deus! Parece que estou em um filme”.

Por conta da quarentena, tenho ganhado bastante tempo para estudar investimentos, ler livros e conhecer mais sobre história. Além disso, tenho visto palestras de filósofos como Leandro Karnal, Mario Sergio Cortella e Clovis de Barros Filho.

Considera-se que o momento é difícil e incerto, mas com o cuidado necessário e as devidas precauções tudo começa a se readaptar. “Não é o mais forte ou o mais inteligente que sobrevive, mas sim o que consegue lidar melhor com a mudança” (Charles Darwin).

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Minha família, durante a quarentena, se protegendo do vírus, usando máscara e passando álcool em gel. Da esquerda para a direita: meu pai; minha mãe; eu e meu irmão. Foto: Medidas para prevenção familiar. Pacaembu/SP, 18/7/2020.